segunda-feira, 24 de setembro de 2012
FRAGMENTOS DE UM JOGO
Difícil o primeiro dia depois que a gente toma uma decisão.
Ainda mais quando não se queria que a decisão a tomar fosse essa. A gente fica
buscando motivos pra voltar atrás, mas percebe que foi ferida demais, que não
tiveram cuidado com seus sentimentos, que simplesmente esqueceram que haviam
te cativado, que tu estavas envolvida o bastante pra deixar passar tamanha falta
de atenção e sensibilidade!
Sim, a gente sabia das regras do jogo desde o início, mas não contávamos que durante
a partida os jogadores poderiam mudar o tipo de jogo e, assim sendo, colocar por terra
toda e qualquer regra já estabelecida. Nasceram novos sentimentos, o jogo se expandiu,
saiu das linhas demarcadas e tomou conta de outros espaços...profundos espaços!
Já não era mais possível anular a partida, como se nada tivesse acontecido, como se não
se tivesse entrado de corpo e alma dentro do campo.
Mesmo que o jogo já tivesse um final concebido, conhecido, mesmo assim, havia que se
ter cuidado com o que fosse dito, tinha que se ter mais respeito com a dor, com o
sofrimento de quem jogou com o coração, de quem colocou amor em cada lance!
Não se ouviu o apito final, mas ele foi dado a partir do momento que tudo ficou no
mais absoluto silêncio, como se tivesse morrido alguém!
E de certa forma a gente morre um pouco quando se dá conta que perdeu o que nunca teve!
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